sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

a vida num sopro

os romances históricos têm o mérito de nos fazer sonhar e aprender. sonhar com as histórias inventadas, que percorreram a imaginação de alguém e chegaram a nós com outras formas, cores e sentidos que criámos ao longo de tantas e tantas páginas; aprender com a História que se esconde nas personagens, lugares e acontecimentos relatados, relembrando o que já esquecemos, descobrindo o que nunca soubemos.
"A vida num sopro" é um livro assim. ensina (pouco?) sem pretensiosismos, num romance sem grandes floreados. longe de ser grandioso, lê-se aos poucos, em fins de dias chuvosos ou em tardes de sol à beira mar. lê-se sem esperar muito dele, num enredo fácil. vale, a meu ver, pelos últimos capítulos, pelo fim (in)esperado, pela emoção que apenas promete ao longo de mais de 600 páginas e só se revela ao cair do pano.

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