segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

até já

este blog está temporariamente encerrado para balanço. quando as coisas deixam de fazer sentido, o melhor é deixá-las acalmar e respirar.
até já.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

o melhor do mundo


a minha Mãe faz anos hoje. o dia, só por si, está feio e cinzento. e para ajudar, a filha mais velha (que, calha bem, sou eu!) está doente, com uma gripe alucinante e maldita e horrorosa e bandida.
vai daí, pegou nela, na mana e no pai e vieram até cá a casa, de almoço e bolo de aniversário debaixo do braço para me fazerem companhia e cantarmos os Parabéns. :)

obrigada!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

nostalgia



nostálgica, como o dia de ontem. e de hoje. e todos os que se lhe vão seguir.

nada como começar o dia assim...


... com uma caixa recheada de surpresas de Natal!

obrigada, I. a semana até vai correr melhor. :)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

na tv...

dizer que deixou de se amar alguém que se amou acima de tudo, é mentira. mas a vida continua.

in Lie to me

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

sábado, 11 de dezembro de 2010

da simplicidade

a propósito deste post, lembrei-me dos meus dias de adolescente. os dias em que o mundo parecia desabar, quando as coisas não aconteciam exactamente como eu passara horas e horas no quarto a sonhar.
lembro-me de um dia a minha mãe me dizer que o meu ídolo (o único por quem tive uma paixão assolapada, apesar de nunca o ter conhecido - mas era do Benfica e jogava bem e isso para mim bastava), o João Vieira Pinto, ia estar no hospital onde ela trabalha a visitar uma criança gravemente doente. pedi-lhe logo que me deixasse faltar à escola para o conhecer e levar o meu rol de posters para ele autografar. disse-me que não! apesar de naquele dia ser a festa de Natal da escola e, provavelmente, ninguém nos marcar falta.
acho que nunca tinha sentido tamanha tristeza. um verdadeiro drama. a vida podia de facto ser muito injusta aos 12 anos!
lembro-me depois do meu ar iluminado quando, num acesso de boa vontade, a minha mãe me trouxe os posters autografados e com uma dedicatória. um pequeno consolo, perante a possibilidade perdida de ter recebido duas beijocas na cara.

hoje... bem, hoje a vida é muito diferente desses dias. gosto de recordar essa simplicidade, porque ajuda a relativizar uma série de coisas. mas hoje... bem, hoje custa infinitamente mais superar os problemas. continuo a ter vontade de me fechar no quarto a chorar, mas a vida não permite. hoje não há autógrafos que nos encham a alma nem beijos perdidos nos corredores de um hospital. hoje há apenas o despertar diariamente para enfrentar a vida e sobreviver.

porque não vou sozinha ao cinema

quando andava na faculdade e tinha a mania que só via filmes-a-armar-ao-intelectual, ia muitas vezes sozinha ao cinema, porque não havia muita gente com paciência para histórias manhosas que afinal são grandes obras primas mas o público não percebe porque não tem cultura.

ontem estava triste e chateada e fui ao cinema para espairecer. esquecer por um par de horas que a vida estava cá fora e entrar na vida das personagens.
lá fui eu e o meu balde de pipocas. 15 minutos depois do início do filme, comecei a ficar enjoada e cheia de calor (aquele calor esquisito que toma conta de nós antes de um desmaio) e a sentir-me fraquinha, como quando se tem uma quebra de tensão.
não podia tirar nenhuma peça de roupa, não podia rasgar a gola alta... por isso fiquei onde estava, quietinha, a rezar a todos os santinhos que aquilo passasse. mas piorou. e o intervalo não havia meio de chegar!
então, num momento inédito em todas as minhas idas ao cinema, tive que sair a meio e procurar rapidamente um sítio com ar fresco.
lá ficou o filme interrompido... e eu acho que estava a gostar.