não sei se foi hoje ou ontem que a pergunta surgiu. sei que a resposta era a mesma de sempre, sem vírgulas ou reticências para lhe mudar o sentido. duvidei alguns segundos e voltei à forma original, a de anos passados, momentos que valiam a pena assinalar.
tive vontade de escrever um livro, com o número de páginas necessário a não deixar nada de fora. tenho medo que a memória me ataiçoe, tais são as doenças do século a espreitar em cada esquina de um novo ano.
meia dúzia de ideias expostas à luz do dia e ao silêncio da noite, tal como foram todas as imagens coleccionadas em memórias e explanadas em palavras longas, de quem nada mais tem a fazer a não ser acompanhar o tempo.
uma linha. uma frase. uma ideia. já não sei se era mesmo assim ou se fora a imaginação a entrelaçar-se na realidade passada, mas arrisquei. mais ninguém sabe o que foi nem como foi. fica o segredo entre mim e o lápis que vai formando traços e curvas na estrada que se ergueu em papel.
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