a neura

hoje é 4ª feira, aquele dia que não é nem deixa de ser. o fim-de-semana já vai longe, mas longe também vem o próximo. o outono esqueceu-se novamente de comparecer no dia marcado e lá se aguenta o trânsito ao fim do dia com o sol a por-se mesmo na nossa tromba e com uns escaldantes 30 graus dentro do carro.

hoje é 4ª feira e sinto-me inchada como um porco (que devo ter sido numa vida anterior): uma barriga parecida com 3 meses de gravidez (Deus-nosso-Senhor-nos-livre!), mas que não deu jeito nenhum porque não tinha que ir nem à loja do cidadão nem à repartição de finanças. inchada que nem um sapo cheio de ar, mesmo mesmo a pedir para levar uma alfinetada valente. logo eu que sou tão permeável à publicidade... Activia regula!

hoje é 4ª feira e acabei por satisfazer o meu desejo que palpitava há dias (mas que nada tem a ver com o facto de a minha barriga se parecer com a de um hipopótamo), muito graças aos meus dotes culinários (pouco explorados): bacalhau à gomes DE sá.
e hoje, que é 4ª feira, felizmente já muito perto de 5ª - já se avista o fim-de-semana? -, estou aqui a escrever estupidezes maiores que um prédio muito alto (como diz alguém cujo nome não digo senão ficavam a saber tanto quanto eu) em vez de estar a trabalhar. mas como a vontade é nenhuma, porque estou estafada que nem um cão, não teclo nem mais uma vírgula.

hoje é 4ª feira e só espero conseguir chegar viva (e com o quase nada que resta da minha sanidade mental) à próxima 2ª feira.

p.s. reparo agora que há várias referências zoófilas neste texto (se é que isto se pode considerar um texto)...