sábado, 11 de setembro de 2010

11 de setembro


lembro-me de chegar a casa sozinha, depois uma manhã de praia e do almoço em família, ligar a televisão e ver uma torre a arder. em rodapé um "última hora" alarmante e no ecrã, pequenina, a jornalista com a voz incrédula. sentei-me e fiquei a ver, colada àquelas imagens.
os meus pais entraram em casa com a minha irmã e quando acabava de lhes contar que um avião tinha embatido numa das torres gémeas de Nova Iorque, vimos em directo o segundo embate na segunda torre. não mais saí da frente da televisão, paralisada pelo medo (que as interpretações do meu pai e dos comentadores do telejornal faziam prever), pela surpresa, pela vontade de saber o que estava a acontecer no mundo.
naqueles momentos longos de incredulidade e confusão, percebi apenas que o mundo, tal como o conhecíamos, tinha mudado naqueles instantes.

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